JUVENIS SUB-17
- Caldas SC 2 x 1 AD Pedro Roma
- Marcadores dos golos: Tomás Franco e Diogo Pereira
Equipa inicial: Liedson Inácio, Martim Minez, Tomás Franco, Mário Iurcu, Lourenço Almeida, Rodrigo Tempero, Vasco Cardoso, Francisco Calado, João Marques, António Pereira e Diogo Pereira.
Jogaram ainda: Lourenço Vieira, Tomás Ferreira, Bernardo Carvalho, Tomás Nicolau e Jaime Rafael.
Final muito bem jogada, emocionante e ganha!
Na deslocação à Maceirinha, campo neutro onde se iria jogar a final da Taça Distrital de Juvenis, os caldenses sabiam que tinham apenas um objetivo: ganhar. E logo no início mostraram isso, tal como o seu adversário também mostrou, com a sua agressividade muito grande a tentar colocar os caldenses sob pressão. Mas os jovens do Caldas não se deixam temer tão facilmente e mostraram o porquê de serem considerada a melhor equipa a nível distrital de juvenis.
Com o seu futebol ofensivo, agressivo e decidido, foram os caldenses a criar as primeiras chances de golo, com o guarda-redes adversário a realizar boas defesas. Após alguns ataques perigosos, aos 16’, até foi de penalti que surgiu o primeiro golo do CSC, num lance inicialmente sem muito perigo, mas que a defesa do AD Pedro Roma não consegue lidar com eficácia, recorrendo ao uso de um braço dentro de área. Chamado a bater, Tomás Franco falha o primeiro remate, mas consegue ficar com o ressalto e colocar a bola dentro da baliza com toda a calma do mundo. As bancadas, cheias de adeptos do Caldas Sport Clube, festejam efusivamente assim como os jogadores que estavam dentro de campo e os suplentes, que invadem o campo. A equipa sentia que ia ser o seu dia e acabaram de alcançar o primeiro passo para serem felizes. O jogo decorre de forma igual, com o CSC por cima e o adversário a tentar atacar, sucessivamente com mais perigo para a baliza de Liedson que, num lance do AD Pedro Roma, faz uma dupla defesa memorável e quase inexplicável que garante a permanência do 1-0 no marcador. Aos 40’, numa jogada muito interessante e belissimamente criada por vários jogadores do Caldas, Diogo Pereira aumenta o marcador para 2-0 e mais uma vez os festejos são imensos e grandiosos. O que os nossos jovens estavam a mostrar era de louvar e não queriam parar. O intervalo chega e a equipa vai confiante para o intervalo, sabendo, no entanto, que a segunda parte ia ser ainda mais difícil, pois não se previa que o adversário fosse desistir e devido ao cansaço imposto pelo belo dia de calor que estava.
A segunda parte inicia como a primeira, parecendo que os jovens guerreiros caldenses vinham fresquinhos e não tinham jogado a primeira parte. Durante a segunda parte foram imensas as chances criadas pelo Caldas e muito poucas criadas pelo adversário. Muitas chances criadas, mas também muitas falhadas, sendo que a meio da segunda parte os caldenses podiam estar a vencer por quatro, ou cinco bolas a zero. Como é costume dizer no futebol “quem não marca, sofre”, os caldenses sofrem um desaire aos 83’, com o adversário a marcar golo num dos raros lances de perigo. Mas tal era o domínio do Caldas que parecia que nem o adversário acreditava que conseguia marcar mais. Até ao fim foi um jogo bem disputado, como tinha sido até lá, mas no fim os festejos são alvinegros e totalmente merecidos.
A massa de adeptos do Caldas festejou imenso, os jogadores e equipa técnica festejaram imenso. Foi um belo dia para ser Caldas Sport Clube. Foi um jogo à Caldas Sport Clube. Estes jogadores e equipa são Caldas Sport Clube.