O dia amanheceu com nevoeiro, para depressa dar lugar ao sol no Campo da Mata para mais um domingo de Puro Futebol – contrariando a previsão de chuva. Os adeptos da cidade das Caldas voltaram a marcar presença em grande escala para o apoio à equipa – numa clara reconciliação e simbiose perfeita entre clube e cidade. O adversário trazia ao Caldas memórias bonitas, já que a manutenção na Liga 3 tinha sido alcançada precisamente frente ao Amora na época 2021-2022. Os dados estavam lançados.
A equipa de José Vala entrava para esta jornada na liderança isolada da série B da Liga3 e alinhou com: Luís Lopes, Nuno Januário, Thomas Militão, André Simões, Yordy Marcelo, João Silva, João Rodrigues, André Perre, Diogo Clemente, Leandro Borges e Henrique Henriques.
No banco de suplentes: Wilson Soares, Gonçalo Chaves, Tiago Catarino, Marcelo Marquês, Gonçalo Barreiras, Tuga, Luís Farinha, Chiquinho e Miguel Rebelo
Por outro lado, o Amora treinado por João Pereira alinhou com Luís Ribeiro, Jefferson Santos, Joca, Caleb Carvalho, Joel Monteiro,Tiago Duque, David Dinamite, José Mário, Nuno Pereira, Diogo Martins e Elmando Gjini.
No banco de suplentes: Júlio Neiva, Pedro Vieira, Dénis Rodriguez, Paulinho, Jailson Gomes, Guilherme Magalhães, Diogo Ferreira, Rhuan Castro e Tiago Rodrigues
O Amora adiantou-se no marcador ao minuto seis por Nuno Pereira, assistido por Joel que cruzou para o interior onde apareceu Nuno Pereira, com tempo e espaço para atirar a contar.
A equipa orientada por João Pereira mostrou-se mais dominante, criando várias situações de perigo ao longo da primeira parte. Enquanto o Caldas SC mostrava alguma dificuldade em conseguir criar jogadas de perigo na área adversária. A primeira grande oportunidade surgiu perto da meia de jogo com um cruzamento de João Silva, que foi parado por Jefferson Santos.
A batuta do jogo passava agora para as mãos do Caldas Sport Clube que começou a pressionar o Amora no seu meio-campo, aproveitando para criar várias oportunidades de golo. Henrique Henriques pegou na bola e só a malha lateral evitou o empate para o Caldas SC.
Do outro lado, Zé Mário podia ter aumentado a vantagem para 0-2, mas encontrou pela frente Luís Lopes e os seus reflexos, para depois Yordi Marcelo enviar a bola para fora passando assim o perigo junto da baliza alvinegra.
O Amora FC acabou por terminar a primeira parte por cima do encontro, mas acabaram por não conseguir derrubar a muralha da Armada da Rainha que contava com o apoio de mais de 1700 adeptos nas bancadas do Campo da Mata encantada.
Para a segunda parte, o Mister José Vala fez entrar Gonçalo Barreiras para o lugar de André Simões. O Caldas SC mostrava-se determinado em chegar ao empate, enquanto o Amora FC apostava em surpreender o clube alvinegro através de contra-ataque.
Nos primeiros minutos da segunda parte, o Caldas SC criou várias oportunidades de chegar ao empate, mas sempre travadas por elementos da defesa do Amora. O Mister José Vala continuava determinado em apostar no ataque, e fez entrar Tuga para o lugar de Henrique Henriques.
Depois de várias oportunidades desperdiçadas pelos pupilos de José Vala, o Amora FC voltou a ganhar vida e a criar perigo junto da baliza de Luís Lopes, chegando mesmo a introduzir a bola na baliza, mas o golo acabou por ser invalidado.
Determinado em dar mais vida à equipa, o mister José Vala fez entrar Marcelo Marquês para o lugar de André Perre.
Aos setenta e dois minutos, contrariedade para a equipa do Caldas com João Rodrigues a ser expulso por duplo cartão amarelo. A história do jogo podia ter mudado de rumo, e mudou mesmo – mas para o lado do Caldas Sport Clube que em campo não quebrou com a expulsão de João Rodrigues e continuou a criar várias oportunidades de golo – mostrando uma clara superioridade perante o adversário. Por outro lado, o Amora FC continuava a apostar no contra-ataque mas sem resultados.
Para terminar, o mister José Vala apostou em Luís Farinha e Gonçalo Chaves – que regressou aos relvados do Campo da Mata mais de um ano depois da sua lesão, precisamente frente ao Amora. A última e grande oportunidade do encontro esteve mesmo nos pés de Chaves, e só Luís Ribeiro impediu a bola de entrar.
O final do encontro foi quente, e guardou ainda uma última expulsão para o lado do Caldas SC – com Tuga a ver vermelho direto depois de atingir o adversário com o seu pontapé de bicicleta.
Ao fim de 10 jogos, o Caldas Sport Clube perde a sua invencibilidade, mas continua nos primeiros lugares da série B da Liga 3.
